sábado, 23 de dezembro de 2023

BRASIL. MEDALHA DA PARADA DA MOCIDADE E DA RAÇA - 3-9-1939 RARA

 



R$ 150,00

Medalha da Mocidade e da Raça  - 1939

Verso com Busto em perfil do Presidente Getúlio Vargas, Reverso os dizeres "PARADA DA MOCIDADE E DA RAÇA" - "COLEGIO UNIVERSITÁRIO - TUDO PELA PATRIA  3-9-938" .  A Medalha Parada da Mocidade e da Raça foi uma homenagem do Colégio Universitário da Universidade do Brasil aos seus alunos em 3 de setembro de 1939. Gravador Lohmann  Em bronze dourado medido 29mm com olhal , muito bem conservada .SEM FITA KP188D Peça Muito Dificil de achar nesse estado de conseervação.. RARA


Nota de Rodapé: 
Existe 1 em Ouro, dada ao Presidente Getulio Vargas. (KP18G) Não a mais informações disponíveis. 

Atualização:

A "Parada da Mocidade e da Raça" foi um evento significativo realizado no Rio de Janeiro em 1938 e 1939. Esses eventos ocorreram durante o período do Estado Novo no Brasil, sob a ditadura de Getúlio Vargas, e foram parte das estratégias do governo de promover ideais nacionalistas e integrar a juventude em torno de valores cívicos e patrióticos.

Contexto Histórico

Estado Novo: Durante a ditadura de Getúlio Vargas (1937-1945), o governo incentivou uma série de eventos cívicos e culturais com o objetivo de fortalecer o nacionalismo e a coesão social. A "Parada da Mocidade e da Raça" é um exemplo dessas iniciativas.

Propaganda Política: A parada fazia parte de um esforço mais amplo de propaganda usado pelo governo para solidificar o conceito de uma identidade nacional que englobasse diferentes raças e etnias como parte de uma nação unificada.

Características do Evento

Desfile: A parada incluía desfiles de jovens (mocidade) que representavam várias escolas e organizações cívicas, militares e paramilitares.

Integração Nacional: Os eventos eram uma forma de exibir e afirmar a ideologia de integração racial, que era promovida oficialmente pelo governo apesar de questões raciais subjacentes na sociedade.

Esses eventos refletiam a complexidade política e social do Brasil naquela época, enfatizando discursos de unificação e identidade nacional. Se precisar de mais detalhes ou informações sobre resquícios culturais desses eventos, posso tentar uma busca mais aprofundada.

"Parada da Mocidade e da Raça", assim como outros eventos cívico-nacionalistas promovidos durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, tinham influências dos regimes autoritários europeus da época, incluindo o fascismo italiano e o nazismo alemão. Aqui estão alguns pontos que refletem essa inspiração:

Influências Fascistas

Nacionalismo e Propaganda:Assim como na Itália de Mussolini e na Alemanha de Hitler, o governo Vargas buscou fortalecer o sentimento de identidade nacional através de grandes desfiles e eventos públicos que exaltavam o patriotismo.

Culto à Personalidade:Havia uma ênfase no culto à personalidade de Vargas, semelhante ao que ocorria com líderes fascistas. Eventos como a parada eram usados para promover a imagem do líder como um "pai" da nação.
A mobilização e doutrinação de jovens foram características centrais dos regimes fascistas. O mesmo ocorreu no Brasil, com eventos que tentavam integrar a juventude ao projeto nacionalista do governo.

Integração Controlada:A ideologia do Estado Novo pregava a integração das raças dentro da nação, mas sob uma estrutura autoritária que controlava qualquer forma de dissidência, o que é comparável à forma como regimes fascistas lidavam com questões de identidade racial e nacional.

Diferenciações

Embora houvesse essas influências autoritárias e fascistas, é importante ressaltar que o Brasil não adotou o racismo institucionalizado dos regimes nazista e fascista. O discurso oficial do governo Vargas era de uma suposta harmonia racial, embora as práticas reais de discriminação e exclusão social dessas comunidades permanecessem.