Medalha da Mocidade e da Raça - 1938
Verso com a figura de um Jovem Atleta segurando a Bandeira do Brasil em um mastro, Reverso os dizeres "PARADA DA MOCIDADE E DA RAÇA" - "HOMENAGEM DO COLEGIO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERCIDADE DO BRASIL AOS ALUNOS 4-9-938" . A Medalha Parada da Mocidade e da Raça foi uma homenagem do Colégio Universitário - RJ da Universidade do Brasil aos seus alunos em 4 de setembro de 1938. Em bronze dourado medido 29mm 11g com olhal , muito bem conservada. KP128 SEM FITA. Peça Muito Dificil de achar nesse estado de conseervação.. RARA
Nota de Rodapé:
Atualização:
Contexto Histórico
Estado Novo: Durante a ditadura de Getúlio Vargas (1937-1945), o governo incentivou uma série de eventos cívicos e culturais com o objetivo de fortalecer o nacionalismo e a coesão social. A "Parada da Mocidade e da Raça" é um exemplo dessas iniciativas.
Propaganda Política: A parada fazia parte de um esforço mais amplo de propaganda usado pelo governo para solidificar o conceito de uma identidade nacional que englobasse diferentes raças e etnias como parte de uma nação unificada.
Características do Evento
Desfile: A parada incluía desfiles de jovens (mocidade) que representavam várias escolas e organizações cívicas, militares e paramilitares.
Integração Nacional: Os eventos eram uma forma de exibir e afirmar a ideologia de integração racial, que era promovida oficialmente pelo governo apesar de questões raciais subjacentes na sociedade.
Esses eventos refletiam a complexidade política e social do Brasil naquela época, enfatizando discursos de unificação e identidade nacional. Se precisar de mais detalhes ou informações sobre resquícios culturais desses eventos, posso tentar uma busca mais aprofundada.
"Parada da Mocidade e da Raça", assim como outros eventos cívico-nacionalistas promovidos durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, tinham influências dos regimes autoritários europeus da época, incluindo o fascismo italiano e o nazismo alemão. Aqui estão alguns pontos que refletem essa inspiração:
Estado Novo: Durante a ditadura de Getúlio Vargas (1937-1945), o governo incentivou uma série de eventos cívicos e culturais com o objetivo de fortalecer o nacionalismo e a coesão social. A "Parada da Mocidade e da Raça" é um exemplo dessas iniciativas.
Propaganda Política: A parada fazia parte de um esforço mais amplo de propaganda usado pelo governo para solidificar o conceito de uma identidade nacional que englobasse diferentes raças e etnias como parte de uma nação unificada.
Características do Evento
Desfile: A parada incluía desfiles de jovens (mocidade) que representavam várias escolas e organizações cívicas, militares e paramilitares.
Integração Nacional: Os eventos eram uma forma de exibir e afirmar a ideologia de integração racial, que era promovida oficialmente pelo governo apesar de questões raciais subjacentes na sociedade.
Esses eventos refletiam a complexidade política e social do Brasil naquela época, enfatizando discursos de unificação e identidade nacional. Se precisar de mais detalhes ou informações sobre resquícios culturais desses eventos, posso tentar uma busca mais aprofundada.
"Parada da Mocidade e da Raça", assim como outros eventos cívico-nacionalistas promovidos durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, tinham influências dos regimes autoritários europeus da época, incluindo o fascismo italiano e o nazismo alemão. Aqui estão alguns pontos que refletem essa inspiração:
Influências Fascistas
Nacionalismo e Propaganda:Assim como na Itália de Mussolini e na Alemanha de Hitler, o governo Vargas buscou fortalecer o sentimento de identidade nacional através de grandes desfiles e eventos públicos que exaltavam o patriotismo.
Culto à Personalidade:Havia uma ênfase no culto à personalidade de Vargas, semelhante ao que ocorria com líderes fascistas. Eventos como a parada eram usados para promover a imagem do líder como um "pai" da nação.
A mobilização e doutrinação de jovens foram características centrais dos regimes fascistas. O mesmo ocorreu no Brasil, com eventos que tentavam integrar a juventude ao projeto nacionalista do governo.
Integração Controlada:A ideologia do Estado Novo pregava a integração das raças dentro da nação, mas sob uma estrutura autoritária que controlava qualquer forma de dissidência, o que é comparável à forma como regimes fascistas lidavam com questões de identidade racial e nacional.
Diferenciações
Embora houvesse essas influências autoritárias e fascistas, é importante ressaltar que o Brasil não adotou o racismo institucionalizado dos regimes nazista e fascista. O discurso oficial do governo Vargas era de uma suposta harmonia racial, embora as práticas reais de discriminação e exclusão social dessas comunidades permanecessem.
Embora houvesse essas influências autoritárias e fascistas, é importante ressaltar que o Brasil não adotou o racismo institucionalizado dos regimes nazista e fascista. O discurso oficial do governo Vargas era de uma suposta harmonia racial, embora as práticas reais de discriminação e exclusão social dessas comunidades permanecessem.